O Vasco anunciou, no final da noite desta última segunda-feira (24), que entrou com um pedido de recuperação judicial do clube e da SAF, em que já havia manifestado a ação desde setembro do ano passado.
O clube assegurou, em comunicado, que “os investimentos no futebol continuarão, assim como o pagamento em dia dos salários e demais obrigações”.
“Decisões difíceis, mesmo quando amargas e impopulares, não diminuem a convicção e determinação da atual administração de enfrentar esse desafio de maneira firme e responsável. Ou se encara a realidade, ou corre o risco de seguir repetindo os mesmos erros do passado”, diz um trecho da nota em questão.
Desde 2021, o Vasco havia cedido ao plano de pagamento de dívidas via Regime Centralizado de Execuções, em ações trabalhistas e cíveis que somavam cerca de R$ 223 milhões, segundo último balanço da SAF. Neste formato, cerca de 20% das receitas correntes são encaminhadas para pagamento desses débitos.
Pela recuperação judicial, precisa ser nomeado um administrador judicial, papel que cabe a algum escritório de advocacia especializado. Na extrajudicial, uma das vantagens é não contar com o tal administrador, sendo também é possível não entrar a dívida toda que estava no RCE.