José Celso de Moraes, empresário esportivo conhecido por ser um dos “parças” do jogador Neymar, e a esposa de Willian Agati, o concierge da cúpula do Primeiro Comando da Capital (PCC), teriam feito transações suspeitas, de acordo com relatórios enviados para a Polícia Federal.
As informações foram enviadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) para a operação Mafiusi, que investiga um grupo especializado no tráfico internacional de drogas chefiado pelo membro criminoso.
Procurado pelo colunista Fábio Serapião, do portal Metrópoles, o parça de Neymar confirmou ter feito as transferências, e que elas estão relacionadas a um empréstimo que fez com o próprio Agati. Segundo ele, o empréstimo se deu em um momento de problemas financeiros, quando foi necessário recorrer ao faz-tudo do PCC.
Agati, inclusive, foi preso porque, segundo a PF, atuava como aliado aos integrantes da cúpula do PCC. De acordo com as investigações, ele fornecia logística para o envio de drogas ao exterior e atuava na lavagem de dinheiro para o grupo.