O meio-campista francês Dimitri Payet está prestes a encerrar sua passagem pelo Vasco da Gama, e não é apenas por motivos esportivos. Segundo o CEO do clube, Carlos Amoedo, a diretoria negocia a rescisão antecipada do contrato do jogador, que termina oficialmente em 31 de julho. A decisão vem em meio a uma série de polêmicas envolvendo o atleta.
Recentemente, Payet foi liberado pelo Vasco para retornar à França e resolver questões pessoais. A liberação coincide com o agravamento de uma denúncia feita por Larissa Natalya Ferrari, ex-amante do jogador. Em março, documentos judiciais e boletins de ocorrência vieram à tona, revelando acusações graves de agressão física e psicológica contra o francês.
Larissa afirma ter vivido um relacionamento conturbado com o jogador, marcado por episódios de violência, manipulação emocional e comportamento controlador. Ela relatou que Payet usava seu diagnóstico de transtorno de personalidade borderline como forma de exercer domínio psicológico, submetendo-a a situações humilhantes. A ex-amante também revelou que buscou a justiça após se sentir ameaçada, especialmente quando tentou se afastar do jogador.
Enquanto o escândalo ganha repercussão, o desempenho de Payet em campo tem sido discreto. Desde sua chegada ao Vasco em 2023, o francês participou de apenas 17 jogos em 2025, com um total de 75 partidas, sete gols e 13 assistências ao longo de sua estadia no clube.
O caso segue em investigação, e a saída de Payet do Vasco parece iminente. A situação levanta questões sobre a conduta fora de campo de atletas e os impactos que essas atitudes podem ter sobre suas carreiras e a imagem dos clubes que os contratam.