Em uma noite eletrizante em Munique, Portugal conquistou o bicampeonato da Liga das Nações em cima da rival Espanha, em uma final decidida nos pênaltis após empate por 2 x 2 no tempo normal e na prorrogação. A partida foi marcada por reviravoltas, brilho de estrelas e um desfecho dramático que consagrou os portugueses.
A Espanha saiu na frente com Zubimendi aos 21 minutos, mas viu Nuno Mendes empatar logo em seguida com um belo chute. Ainda no primeiro tempo, Oyarzabal colocou os espanhóis novamente à frente, mas o segundo tempo reservava emoção: Cristiano Ronaldo, sempre decisivo, aproveitou um rebote e marcou seu 938º gol na carreira, igualando o placar.
Com o empate persistindo até o fim da prorrogação, a decisão foi para os pênaltis. Ambas as seleções converteram suas cobranças até o momento crucial: Morata, atacante espanhol, teve seu chute defendido por Diogo Costa, herói da noite. Na sequência, coube a Rúben Neves a missão de selar o título. Ele bateu com categoria, deslocando o goleiro Unai Simón, e correu para comemorar com os companheiros.
O duelo também foi marcado por um confronto simbólico de gerações: de um lado, o jovem Lamine Yamal, promessa espanhola; do outro, Cristiano Ronaldo, lenda viva do futebol, que mostrou que ainda tem muito a oferecer. A mistura de juventude e experiência deu o tom de uma final memorável.
Portugal celebra não só mais um título, mas também a confirmação de uma geração vencedora que segue escrevendo história no futebol europeu.