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Sindicato de irmão de Lula bancava “caixinha” para amiga de ex-ministro

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Uma investigação revela que dirigentes do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi), ligado à Força Sindical, lucraram ao menos R$ 4,1 milhões com comissões obtidas por meio de descontos indevidos em benefícios de aposentados do INSS. A empresa beneficiada, Gestora Eficiente LTDA, é controlada por familiares de Milton “Cavalo” Baptista de Souza, presidente do sindicato, e de Tonia Andrea Inocentini Galleti, diretora jurídica da entidade.

A Gestora Eficiente atuava processando fichas de filiação e encaminhando dados à Dataprev, permitindo que o Sindnapi recebesse os descontos. O pagamento à empresa era proporcional ao número de filiados, o que incentivou o crescimento acelerado das adesões, especialmente via parceria com o banco Bmg e sua financeira Lojas Help!. Em 2022, apenas 0,7% das filiações ocorreram diretamente no sindicato; o restante foi captado por meio do Bmg.

Relatos de aposentados indicam que muitos foram enganados ao buscar empréstimos consignados, sendo induzidos ou sequer informados sobre a filiação ao Sindnapi. A Controladoria-Geral da União (CGU) apontou um crescimento suspeito de filiações, com mais de 67 mil em um único mês de 2023.

Os ganhos do Sindnapi com os descontos saltaram de R$ 23 milhões em 2020 para R$ 154,7 milhões em 2024, crescimento de 563,9%. Enquanto isso, dirigentes ampliaram seus patrimônios: Milton Cavalo construiu uma mansão em Ibiúna (SP), e sua esposa abriu uma offshore em Miami.

Apesar das evidências, a Advocacia-Geral da União (AGU) ainda não ajuizou ações contra o sindicato. Documentos também mostram pagamentos da Gestora Eficiente a outros familiares de Tonia Galleti.

Em nota, o Sindnapi, o Bmg e a seguradora Generali negam irregularidades. O sindicato afirma que a empresa foi contratada legalmente para promover o projeto “Viver Melhor”, e o Bmg sustenta que a Gestora Eficiente é apenas um correspondente bancário. Já a Generali alega que o contrato visava dar suporte a segurados associados ao Sindnapi.

A Operação Sem Desconto, da Polícia Federal, investiga o caso, que ficou conhecido como a “Farra do INSS”.

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