O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, fez um novo apelo aos residentes da Cidade de Gaza nesta segunda-feira (8/9), pedindo que deixem a área imediatamente. A mensagem, transmitida em vídeo, antecipou uma operação terrestre que, segundo ele, será “intensa e principal”. Netanyahu explicou que os recentes bombardeios e destruições de edifícios altos são apenas o início da ação militar planejada por Israel.
++ Milhares já estão lucrando enquanto dormem — descubra o segredo da IA
Horas antes, um ataque a tiros contra um ônibus em Jerusalém matou seis pessoas e deixou pelo menos 12 feridos em estado grave. Os dois atiradores foram mortos no local por um soldado fora de serviço e civis armados. Netanyahu condenou o ataque e afirmou que Israel está em guerra contra o terrorismo em múltiplas frentes, incluindo Gaza, Cisjordânia, Líbano e Irã.
++ CEO que tomou boné de criança em jogo de tênis se pronuncia e causa mais revolta
A polícia israelense prendeu um suspeito de ter auxiliado os autores do atentado. Segundo a agência de segurança Shin Bet, o homem já era monitorado por tentar ajudar palestinos a entrarem ilegalmente em Israel.
Enquanto isso, os ataques aéreos em Gaza se intensificaram. Um edifício de 12 andares, conhecido como Al-Roya 2, foi destruído nesta segunda-feira, sendo o quarto arranha-céu demolido em quatro dias consecutivos. O prédio abrigava dezenas de famílias deslocadas, e o Exército israelense alegou que o Hamas utilizava a estrutura para armazenar explosivos e planejar ataques.
O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, havia prometido uma “tempestade de furacão” sobre Gaza, reforçando o tom de escalada do conflito. As Forças de Defesa de Israel afirmaram que a operação visa enfraquecer a capacidade do Hamas de realizar ações terroristas contra o país.