O governo dos Estados Unidos, sob a liderança do presidente Donald Trump, declarou que responderá à condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O anúncio foi feito nesta quinta-feira (11/9) pelo secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, que criticou duramente o Supremo Tribunal Federal (STF) e classificou a prisão de Bolsonaro como uma injustiça.
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Em publicação na plataforma X, Rubio acusou o ministro Alexandre de Moraes de liderar uma perseguição política contra Bolsonaro. Segundo ele, Moraes — já sancionado por Washington — continua violando direitos humanos, e os Estados Unidos tomarão medidas apropriadas para responder ao que chamou de “caça às bruxas”.
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Apesar da declaração contundente, Rubio não especificou quais ações o governo americano pretende adotar contra o Brasil ou suas autoridades judiciais. No entanto, a tensão diplomática entre os dois países aumentou com a recente decisão dos EUA de suspender os vistos de oito ministros do STF, incluindo Moraes.
Além dos magistrados, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, e o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, também foram afetados pelas sanções e estão impedidos de entrar em território norte-americano. As medidas fazem parte da aplicação da Lei Magnitsky, que pune autoridades estrangeiras acusadas de violações de direitos humanos.
A ofensiva diplomática ganhou força após articulações do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) e do comentarista Paulo Figueiredo nos Estados Unidos. Como resultado, o governo Trump anunciou uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, citando o processo judicial contra Bolsonaro como uma das razões para a medida.