O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) demonstrou otimismo em relação a uma nova ordem executiva assinada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Segundo ele, a medida pode aumentar a pressão internacional sobre a condenação de seu pai, Jair Bolsonaro (PL), pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
++ Milhares já estão lucrando enquanto dormem — descubra o segredo da IA
Nesta quarta-feira (17/9), Eduardo afirmou que a situação de Jair Bolsonaro pode se enquadrar nas diretrizes da nova norma norte-americana voltada à proteção contra detenções consideradas “injustas” no exterior, mesmo que o ex-presidente brasileiro não tenha cidadania americana.
++ CEO que tomou boné de criança em jogo de tênis se pronuncia e causa mais revolta
A ordem executiva, anunciada no início de setembro, estabelece que o Departamento de Estado dos EUA pode intervir em casos de prisões que envolvam cidadãos estrangeiros, desde que haja interesse nacional envolvido. O texto menciona que, se um governo for responsável ou cúmplice por prisões indevidas, os Estados Unidos podem aplicar sanções.
Essas sanções incluem desde a revogação de vistos até restrições comerciais, caso o país ou suas autoridades sejam rotulados como promotores de detenções injustas. Eduardo Bolsonaro argumenta que seu pai se enquadra nessas condições e acusa o ministro Alexandre de Moraes, do STF, de ser o responsável por manter Bolsonaro como “refém”.
Em publicação na rede social X, o deputado classificou Jair Bolsonaro como vítima de perseguição política e afirmou que ele poderia ser considerado um preso político, além de acusar Moraes de violar direitos humanos.
Desde o início do ano, Eduardo está nos Estados Unidos, onde tem atuado para mobilizar apoio político e buscar retaliações contra autoridades brasileiras ligadas ao julgamento de seu pai. Ele acredita que a reeleição de Trump pode alterar o cenário jurídico enfrentado por Bolsonaro no Brasil.
Mesmo com as medidas adotadas por Trump — como a imposição de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros e sanções contra ministros do STF —, Jair Bolsonaro foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão. Ele é acusado de liderar uma tentativa de golpe de Estado em 2022.