
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou estar disposto a não disputar um novo mandato caso o conflito com a Rússia chegue ao fim. Em entrevista ao jornal norte-americano Axios, publicada nesta quinta-feira (25/9), o líder ucraniano declarou que seu foco principal é encerrar a guerra, e não se manter no poder.
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Zelensky explicou que entende que, após o fim das hostilidades, a população pode desejar um governante com um novo mandato. A discussão sobre sua permanência no cargo ganhou força após o adiamento indefinido das eleições na Ucrânia, motivado pela continuidade da guerra.
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Apesar das dificuldades constitucionais e de segurança, Zelensky acredita que realizar eleições ainda é viável. Ele destacou o apoio militar recebido da OTAN e revelou que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pode considerar o envio de armamentos de longo alcance para pressionar o presidente russo, Vladimir Putin, a negociar.
Segundo Zelensky, Trump apoia diretamente a Ucrânia no uso de drones e mísseis para atingir alvos estratégicos russos, como instalações energéticas e fábricas de armamentos. Ele alertou que, sem um acordo, os líderes do Kremlin precisarão saber onde encontrar abrigos antiaéreos.
A parceria entre a Ucrânia e a OTAN tem como objetivo reforçar a defesa ucraniana e buscar uma paz duradoura. No entanto, Zelensky indicou que, se não houver disposição russa para o diálogo, adotará uma postura mais firme.
A resposta russa veio por meio de Dmitri Medvedev, vice-presidente do Conselho de Segurança, que ironizou as declarações de Zelensky, chamando-o de drogado. Medvedev afirmou que, caso os EUA forneçam armas avançadas, a Rússia possui armamento capaz de superar qualquer abrigo antiaéreo.