Em cumprimento à nova fase do acordo de paz firmado para a Faixa de Gaza, o grupo Hamas libertou, nesta segunda-feira (13/10), 20 reféns israelenses que haviam sido capturados durante o ataque de 7 de outubro de 2023. Em contrapartida, Israel soltou 2 mil palestinos que estavam presos em seu território.
++ Milhares já estão lucrando enquanto dormem — descubra o segredo da IA
O atentado cometido pelo Hamas há dois anos resultou na morte de 1.200 pessoas e no sequestro de 251 indivíduos. Entre os libertados nesta etapa, alguns estavam em cativeiro desde então, totalizando mais de dois anos sob poder do grupo.
++ CEO que tomou boné de criança em jogo de tênis se pronuncia e causa mais revolta
Além dos reféns vivos, o Hamas também entregou os corpos de quatro israelenses: Gai Eloz, Yossi Sharabi, Bivin Joshi e Daniel Perez. A entrega dos corpos foi feita pelas Brigadas Al-Qassam, braço armado do grupo. Um comitê será responsável por localizar outros corpos que possam estar soterrados sob os escombros deixados pelos confrontos.
Essa ação integra a quinta fase do tratado, que prevê a libertação de palestinos, inclusive aqueles condenados à prisão perpétua, em troca da devolução de reféns israelenses. A aparência física de muitos dos libertados, incluindo soldados, mudou drasticamente após o longo período de cativeiro.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, chegou ao Egito para participar da cúpula da paz em Sharm el-Sheikh, onde mais de 20 líderes globais se reuniram com o objetivo de encerrar o conflito e promover estabilidade duradoura no Oriente Médio. Trump declarou que seu governo alcançou o “impossível” ao mediar o acordo.
Durante o encontro, foi assinada uma nova etapa do tratado que estabelece um cessar-fogo permanente na região. Trump afirmou que a reconstrução de Gaza contará com apoio financeiro de nações árabes, dando início a um novo ciclo de paz e segurança regional.