A Rússia anunciou nesta quarta-feira (29/10) que realizou com êxito o teste do Poseidon, um drone subaquático com propulsão nuclear e capacidade ofensiva significativa. De acordo com o presidente Vladimir Putin, não há atualmente tecnologias capazes de interceptar o equipamento, o que o torna uma arma sem precedentes no cenário global.
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Durante uma visita a um hospital militar em Moscou, Putin destacou que o drone, com 20 metros de comprimento e pesando 100 toneladas, pode atingir velocidades de até 200 km/h e operar a profundidades superiores a 1.000 metros, sendo praticamente invisível aos radares.
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O líder russo afirmou que o lançamento do Poseidon a partir de um submarino, utilizando seu motor auxiliar e ativando sua unidade nuclear de energia, foi uma conquista histórica. Ele ressaltou que não existe outro veículo similar em termos de velocidade e profundidade.
Putin ainda comparou o novo armamento ao míssil balístico intercontinental Sarmat, considerado o mais poderoso da Rússia até então, afirmando que o Poseidon supera amplamente suas capacidades. Ele ressaltou a importância de que os militares estejam plenamente informados sobre os novos recursos estratégicos em desenvolvimento.
Anunciado pela primeira vez em 2018, o Poseidon representa um avanço significativo no poderio militar russo, especialmente em meio à intensificação do conflito com a Ucrânia. O drone pode ser usado para atingir diretamente cidades costeiras ou provocar tsunamis destrutivos.
Além disso, o equipamento pode se mover em velocidades extremamente baixas, o que dificulta ainda mais sua detecção e interceptação por sistemas de defesa convencionais. Essa furtividade reforça sua capacidade de ataque surpresa.
A demonstração do poder do Poseidon também parece ter sido um recado ao presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, que tem pressionado os Estados Unidos, sob a liderança de Donald Trump, pelo envio de mísseis Tomahawk.
Na semana anterior, Putin supervisionou um exercício de grande escala das forças nucleares estratégicas da Rússia, com lançamentos de mísseis a partir de plataformas terrestres, marítimas e aéreas. O Kremlin afirmou que o objetivo foi avaliar a prontidão das estruturas de comando em meio ao aumento das tensões com o Ocidente.


