Durante a divulgação da lista oficial com os mortos da operação policial realizada nesta terça-feira (28/10) nos complexos da Penha e do Alemão, na Zona Norte do Rio de Janeiro, chamou atenção a ausência de um nome conhecido: o da traficante apelidada de “Japinha do CV” ou “Penélope”, considerada uma das principais combatentes do Comando Vermelho.
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A criminosa, apontada como uma figura de destaque na facção, foi morta após reagir à abordagem dos policiais, disparando contra os agentes. Ela foi atingida por um tiro de fuzil na cabeça, que causou danos severos. No momento do confronto, vestia uniforme camuflado, colete tático e carregava armamento pesado, reforçando sua posição ativa nas ações criminosas.
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Apesar da confirmação de sua morte, o nome de Japinha não consta entre os 99 identificados oficialmente até agora. Segundo o secretário de Polícia Civil, Felipe Curi, dos 117 mortos no total, 78 tinham antecedentes criminais e 42 estavam foragidos. Ele destacou ainda que os complexos da Penha e do Alemão atuavam como centros estratégicos do Comando Vermelho, onde criminosos eram treinados para operar em outros estados.
Entre os mortos, há lideranças da facção vindas de diversos estados, como Amazonas, Bahia e Espírito Santo. Ao todo, 39 corpos são de suspeitos de fora do Rio de Janeiro. A operação, considerada uma das maiores já realizadas, contou com 2,5 mil agentes das polícias Civil, Militar e de unidades especiais.
Moradores relataram uma madrugada de intenso tiroteio, helicópteros sobrevoando a região e veículos blindados circulando por vielas. As áreas mais afetadas foram Grota, Fazendinha e Vila Cruzeiro, onde o som dos disparos e explosões persistiu até o amanhecer.


