A produção Meu Ayrton, lançada pela HBO Max nesta sexta-feira (7/11), estreou com grande repercussão nas redes sociais. O documentário retrata o relacionamento entre Adriane Galisteu e Ayrton Senna, que faleceu tragicamente em 1994, e trouxe à tona lembranças emocionantes e delicadas da apresentadora.
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Um dos momentos mais comentados foi o relato de Galisteu sobre a forma como foi tratada pela família do piloto durante o velório. Ela afirmou que, na época, não percebeu a frieza com que foi recebida, pois estava imersa em sua dor pessoal e não prestava atenção ao comportamento das pessoas ao redor.
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A apresentadora compartilhou que, apesar da tristeza profunda, encontrou apoio em amigos próximos como Braga, Luiza e Betise Assumpção, assessora de Senna. Ela explicou que só mais tarde, ao ver fotos e reportagens, teve consciência da situação e reconheceu que a cena do velório foi realmente difícil e dolorosa.
Galisteu também comentou que nunca confrontou a família de Senna sobre o episódio. Segundo ela, já havia vivido luto em sua própria casa e compreendia que cada pessoa lida com a dor de maneira diferente. Por isso, nunca achou justo discutir o sofrimento de uma mãe que perdeu o filho ou de uma irmã que perdeu o irmão.
Ela ainda comparou a situação com a perda de seu irmão, quando sua mãe também teve dificuldades em aceitar a parceira dele. Para Galisteu, é comum que nem todos se agradem mutuamente em momentos familiares, especialmente em tempos de dor intensa.
No desfecho de seu relato, Adriane foi clara ao dizer que não se considera uma pessoa que entra em confrontos desnecessários. Apesar de se definir como alguém forte, afirmou que sabe quando deve recuar e que, neste caso, escolheu não alimentar conflitos.


