O lutador norte-americano Brandon Royval se posicionou de maneira contrária à maioria dos atletas ao comentar sobre o evento do UFC programado para ocorrer na Casa Branca em 14 de junho de 2026. A ocasião marcará as comemorações do Dia da Independência dos Estados Unidos, mas Royval afirmou não ter qualquer interesse em participar. “Não dou a mínima”, declarou ele.
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Diferente de outros competidores que disputam uma vaga no card da cerimônia, Royval comparou o evento à franquia Jogos Vorazes. Segundo ele, não quer lutar diante de uma plateia composta apenas por bilionários, o que, em sua visão, tira o sentido do esporte.
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Em entrevista ao podcast In The Arena MMA, Royval foi ainda mais direto ao dizer que não se importa com nenhuma das autoridades políticas atuais. “Lutar na frente delas parece uma m***, tipo Jogos Vorazes”, afirmou. A crítica remete à distopia onde pessoas comuns são obrigadas a lutar até a morte para entreter a elite dominante.
O evento será realizado na Casa Branca e contará com a presença do presidente Donald Trump. Por motivos de segurança, a cerimônia não será aberta ao público geral, diferentemente das edições tradicionais do UFC.
A expectativa é que apenas convidados selecionados, como figuras influentes do esporte, políticos e celebridades, tenham acesso ao evento. Isso reforça a crítica de Royval sobre a exclusividade e elitização da ocasião.
A comparação com Jogos Vorazes se sustenta no fato de que, na obra fictícia, os combates são promovidos para entreter os mais ricos, enquanto os participantes são oriundos das camadas mais pobres da sociedade. Royval vê um paralelo preocupante nessa dinâmica.
O UFC na Casa Branca é promovido como um momento histórico para a organização, mas a crítica do lutador levanta um debate sobre quem realmente se beneficia com esse tipo de espetáculo.


