O caso de Eloá Pimentel voltou a ganhar destaque com o lançamento do documentário “Caso Eloá: Refém ao Vivo”, da Netflix. A adolescente, que tinha apenas 15 anos, foi morta em 2008 após ser mantida refém pelo ex-namorado Lindemberg Alves. Após sua morte, os órgãos de Eloá foram doados, e seu coração foi transplantado para a vendedora Maria Augusta da Silva dos Anjos em 20 de outubro daquele ano.
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Maria Augusta foi uma das cinco pessoas beneficiadas com as doações de órgãos de Eloá. Ela recebeu o coração exatamente no dia do seu aniversário, o que ela descreveu como um verdadeiro milagre. A história dela comoveu o país e foi lembrada especialmente em 2018, quando o caso completou 10 anos.
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Na época, Augusta relatou que soube da possibilidade do transplante por telefone, ao receber uma ligação de seu médico pedindo para que ela fosse imediatamente ao hospital. Internada entre os dias 8 e 18 de outubro, ela ficou emocionada ao saber que o coração que receberia era o de Eloá, cuja história já acompanhava pela televisão.
Infelizmente, Maria Augusta faleceu em maio de 2021, aos 51 anos, em decorrência da Covid-19. Ela estava internada em um hospital particular na cidade de Parauapebas, no Pará, e não resistiu às complicações causadas pela doença.
A mãe de Eloá, Ana Cristina Pimentel, lamentou profundamente a morte de Augusta. Em entrevista ao g1, ela declarou que torcia pela recuperação da mulher que carregava o coração de sua filha. Ana Cristina afirmou que Augusta era como uma filha para ela, especialmente por manter viva uma parte de Eloá.
Além do coração, os familiares da jovem também autorizaram a doação de outros órgãos, como pulmões, córneas, fígado, rins e pâncreas. A atitude ajudou a salvar várias vidas e se tornou um dos aspectos mais emocionantes do trágico caso.


