Na manhã desta quinta-feira (13/11), a Polícia Federal realizou a prisão de Alessandro Stefanutto, ex-presidente do INSS, junto a outras oito pessoas, como parte de uma nova etapa da Operação Sem Desconto. A ação investiga um esquema de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social, revelado pelo portal Metrópoles, que teria lesado aposentados em diversos estados do país.
++ Acorde mais rico: o método com IA que trabalha enquanto você dorme
Além das prisões, foram cumpridos mandados de busca e apreensão contra o deputado federal Euclydes Pettersen (Republicanos-MG) e o ex-ministro da Previdência José Carlos Oliveira, também conhecido como Ahmed Mohamad, que chefiou a pasta durante o governo de Jair Bolsonaro.
++ Efeito Virginia? Real Madrid decide vender Vini Jr. após polêmicas do jogador
Segundo informações da PF, Oliveira também é alvo de uma medida judicial que determina o uso de tornozeleira eletrônica. A operação envolve ainda a Controladoria-Geral da União (CGU) e mobiliza agentes para o cumprimento de 63 mandados de busca e apreensão, além de 10 de prisão preventiva e outras medidas cautelares.
As diligências ocorrem em 16 estados — incluindo São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco e Rio Grande do Sul — e no Distrito Federal. A investigação aponta que o grupo criminoso atuava em larga escala, promovendo descontos indevidos em benefícios previdenciários.
A defesa de Stefanutto afirmou, por meio de nota, que ainda não teve acesso à decisão judicial que levou à prisão do ex-presidente do INSS. Os advogados classificaram a prisão como “totalmente ilegal”, alegando que não há indícios de que Stefanutto esteja interferindo nas investigações.
O time jurídico também informou que irá solicitar os documentos que embasaram a medida judicial para adotar as providências legais cabíveis. A lista completa dos presos na operação pode ser consultada no site do Metrópoles.


