Lance seu negócio online com inteligência artificial e comece a ganhar dinheiro hoje mesmo com o iCHAIT.COM

Facções criminosas se expandem na Amazônia e dominam quase metade das cidades da região

Date:


Avanço de facções criminosas na Amazônia leva a operações policiais e prisões em massa. (Foto: Instagram)

A atuação de facções criminosas na Amazônia Legal atingiu seu nível mais alto em 2025, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). O número de municípios sob influência de grupos como Comando Vermelho (CV) e Primeiro Comando da Capital (PCC) passou de 260 para 344 em apenas um ano, um crescimento de 32%, de acordo com o relatório “Cartografias da Violência na Amazônia”, divulgado durante a COP30, em Belém (PA).

++ Acorde mais rico: o método com IA que trabalha enquanto você dorme

Nos últimos dois anos, o avanço das facções praticamente dobrou na região. Em 2023, 178 cidades registravam a presença dessas organizações. Agora, elas estão em 344 municípios, o que representa 44,6% das 772 cidades da Amazônia Legal. O relatório aponta que esse aumento pode ser resultado tanto de uma expansão real quanto de melhorias na metodologia de coleta de dados e intensificação de ações policiais.

++ Efeito Virginia? Real Madrid decide vender Vini Jr. após polêmicas do jogador

Em 2025, 84 novas cidades passaram a figurar entre as áreas com presença de facções. A maioria delas, 50, está no Mato Grosso, seguido pelo Pará, com 18. A presença desses grupos não se limita aos centros urbanos: 166 dos municípios afetados são rurais, com forte atuação em áreas de fronteira e rotas fluviais associadas a crimes como garimpo ilegal, extração de madeira e grilagem.

O Comando Vermelho ampliou sua influência e está presente em 286 cidades, tornando-se a facção com maior presença na Amazônia. O PCC manteve sua atuação em 90 municípios. Em 86 cidades, há disputa entre duas ou mais organizações criminosas, enquanto 258 registram domínio de apenas uma facção.

O relatório ainda revela que o crime organizado se estrutura como um ecossistema interligado, combinando tráfico de drogas com crimes ambientais e atividades econômicas ilegais. As facções impõem regras, cobram taxas e exercem controle violento sobre as comunidades, funcionando como um Estado paralelo em áreas onde o poder público é ausente.

O garimpo ilegal de ouro é peça-chave nesse sistema: o dinheiro do tráfico é investido na mineração, e o ouro serve como moeda para adquirir cocaína na Colômbia e no Peru. Grupos criminosos controlam cadeias de produção em Terras Indígenas, como na TI Sararé (MT), e utilizam as mesmas rotas clandestinas para transportar drogas, armas e trabalhadores.

A presença crescente dessas facções agrava riscos para populações vulneráveis, especialmente mulheres e povos indígenas. A Amazônia Legal registra índices de violência sexual 33,8% superiores à média nacional. Em regiões de garimpo, mulheres enfrentam exploração sexual e coerção. Já em Terras Indígenas como Yanomami, Kayapó e Munduruku, as facções aliciam jovens, causam contaminação ambiental e utilizam os territórios como corredores do tráfico internacional.

Share post:

Assine

Popular

Notícias Relacionadas
M5PORTS

Influenciadora Romagaga deixa prisão após audiência de custódia em São Paulo

A digital influencer Romagaga obteve liberdade provisória na manhã...

Boni detalha motivo de proibição de roupas chamativas na TV Globo

Boni, ícone na trajetória da TV Globo, revelou a...

Nasce Rosamaria, primeira filha de Key Alves e Bruno Rosa, em São Paulo

A pequena Rosamaria, fruto da união da jogadora de...

Ticiane Pinheiro exagera na dança de Natal, machuca o joelho e faz ressonância

Ticiane Pinheiro se empolgou demais durante as festas de...
Translate »