
Tenente-coronel Mauro Cid permanece ‘agregado’ ao Exército após decisão do STF. (Foto: Instagram)
O Exército decidiu suspender a concessão de férias ao tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, e optou por mantê-lo “agregado” à corporação. A decisão foi tomada após o Supremo Tribunal Federal (STF) concluir o julgamento de Cid no processo que investiga uma tentativa de golpe de Estado.
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Inicialmente, a Força havia informado que o militar teria 60 dias de férias a partir de novembro, como forma de evitar o desconforto de seu retorno ao trabalho após colaborar com as investigações e delatar colegas militares. No entanto, a medida foi revista.
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A nova decisão do Exército é de que Mauro Cid só poderá usufruir das férias quando o STF declarar oficialmente a extinção de sua pena, o que o liberaria de restrições judiciais. Até lá, ele permanece “agregado”, um status que o mantém vinculado à ativa, mas sem a necessidade de comparecer ao trabalho.
O objetivo da medida é evitar maiores tensões dentro da instituição militar, já que Cid se tornou peça-chave nas investigações ao colaborar com a Justiça, o que gerou desconforto entre seus pares.
Cid foi sentenciado a dois anos de prisão, conforme estabelecido em seu acordo de delação premiada. Como parte da pena já foi cumprida durante o período em que esteve preso preventivamente, sua defesa solicitou a extinção da pena.
O Exército publicou nesta semana uma portaria formalizando a agregação de Cid. Essa medida é comum em casos em que se deseja manter o militar afastado das atividades sem desligá-lo da instituição.
A situação de Mauro Cid segue sendo acompanhada de perto por autoridades e pela imprensa, já que ele é considerado uma figura central na apuração sobre os atos antidemocráticos investigados pelo STF.


