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Especialistas explicam por que a gordura no fígado afeta até quem não está acima do peso

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Imagem mostra fígado com acúmulo de gordura e detalhe microscópico das células hepáticas afetadas pela esteatose hepática. (Foto: Instagram)

A esteatose hepática, conhecida popularmente como gordura no fígado, ocorre quando as células hepáticas acumulam triglicerídeos em proporções superiores ao ideal — a partir de 5% do total, de acordo com o Ministério da Saúde. Embora comumente associada à obesidade, a condição também pode atingir pessoas com peso considerado normal, dependendo da forma como o corpo lida com o excesso de gordura e açúcar no sangue.

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Segundo a endocrinologista Paula Pires, o problema está diretamente ligado a desequilíbrios no metabolismo. Ela explica que a gordura se instala no fígado quando há mais energia disponível do que o organismo consegue utilizar ou armazenar de maneira adequada. Esse excesso de energia pode vir da alimentação ou ser produzido pelo próprio fígado, especialmente quando há alto consumo de carboidratos simples.

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A resistência à insulina é apontada como um dos principais fatores que contribuem para o acúmulo de gordura no fígado, pois compromete o processo natural de armazenamento de triglicérides. O endocrinologista Marcio Mancini, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, ressalta que o problema começa fora do fígado. Cada pessoa tem um limite genético para armazenar gordura no tecido subcutâneo e, ao atingir esse limite, o corpo passa a depositá-la em locais inadequados, como o fígado — o que se conhece como gordura ectópica.

Outro fator agravante é a ingestão excessiva de frutose, presente em bebidas açucaradas, que estimula a produção de gordura pelo próprio fígado. Além disso, dietas ricas em alimentos ultraprocessados, açúcares, álcool e gorduras saturadas elevam os níveis de triglicérides no sangue. Por outro lado, frutas, vegetais, fibras e laticínios estão associados à redução desse risco.

Mesmo sem sintomas evidentes, o aumento da gordura abdominal pode ser um sinal de alerta. Diagnósticos são feitos por meio de exames como ultrassonografia, transaminases, FIB-4, elastografia e, em casos específicos, biópsia. A boa notícia é que, nas fases iniciais, a esteatose hepática é reversível. Mudanças no estilo de vida — como perda de peso de cerca de 7%, alimentação balanceada e prática regular de exercícios — são eficazes para reverter o quadro e prevenir complicações mais graves.

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