
Flávio Bolsonaro reage à prisão do pai durante sessão no Senado. (Foto: Instagram)
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) convocou seus apoiadores a se manifestarem após a prisão preventiva de seu pai, Jair Bolsonaro (PL), determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A detenção ocorreu na manhã deste sábado (22/11), com base em um pedido da Polícia Federal (PF) e com o aval da Procuradoria-Geral da República. Segundo Moraes, a prisão se deu por risco de fuga, após suposta violação da tornozeleira eletrônica. A decisão também menciona uma vigília organizada por Flávio em frente ao condomínio onde o pai reside.
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Durante uma transmissão ao vivo, Flávio criticou duramente a decisão judicial, afirmando que o ministro criminalizou o direito constitucional de reunião e liberdade religiosa. Ele disse que a sentença o impede até mesmo de rezar por seu pai em público, mencionando que não poderia pedir a um padre para rezar um Pai-Nosso em cima de um carro de som.
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O senador também declarou que, se Jair Bolsonaro tivesse intenção de fugir, não teria retornado ao Brasil após as eleições. Ele acusou o STF de conduzir um processo manipulado e disse que as provas nos autos mostram a verdade. Flávio ainda responsabilizou Moraes por qualquer eventualidade que ocorra com o ex-presidente na prisão, relembrando o caso de um detento que morreu após ter negado tratamento médico.
Durante a live, Flávio afirmou que qualquer debate sobre sucessão da direita neste momento é oportunismo. Ele reiterou sua pré-candidatura ao Senado pelo Rio de Janeiro e questionou por que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não foi incluído no mesmo inquérito que investiga o deputado Eduardo Bolsonaro e o jornalista Paulo Figueiredo, já que foi Trump quem aplicou sanções com base na Lei Magnitsky.
Por fim, Flávio exaltou a figura do pai, chamando-o de exemplo de integridade e liderança para o povo brasileiro. Segundo ele, o momento é de união e apoio a Bolsonaro, não de discutir sua sucessão. O senador concluiu dizendo que o povo está ao lado do ex-presidente.


