
Entrada da Superintendência da Polícia Federal em Brasília, onde Jair Bolsonaro está detido. (Foto: Instagram)
Jair Bolsonaro (PL) foi detido na manhã deste sábado (22/11) em Brasília, após decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A prisão preventiva foi executada em sua residência, localizada no Jardim Botânico, com base em elementos que, segundo Moraes, apontam risco de fuga e tentativa de atrapalhar as investigações judiciais.
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De acordo com o ministro, a conversão da prisão domiciliar para preventiva ocorreu após a Polícia Federal comunicar, à meia-noite e oito minutos, uma tentativa de violação da tornozeleira eletrônica usada por Bolsonaro. Moraes entendeu o episódio como parte de uma estratégia para escapar da Justiça, especialmente diante da iminente confirmação da sentença de 27 anos e 3 meses de reclusão.
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Outro fator que pesou na decisão foi o chamado feito pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) para uma vigília em frente ao condomínio onde o pai residia. Moraes avaliou que a mobilização poderia criar condições para uma possível fuga e dificultar o cumprimento da ordem judicial.
Após a detenção, Bolsonaro foi encaminhado para uma cela especial na Superintendência da Polícia Federal no Distrito Federal. O espaço foi preparado especificamente para recebê-lo, com estrutura compatível com a prerrogativa de autoridades que têm direito a tratamento diferenciado.
A cela conta com 12 metros quadrados, banheiro privativo, cama de solteiro, frigobar, televisão, ar-condicionado, área para banho de sol e controle rigoroso de entrada e saída de funcionários. O local garante que o ex-presidente permaneça isolado de outros detentos.
Até o momento, não há qualquer solicitação para que Bolsonaro seja transferido para o Complexo Penitenciário da Papuda. A decisão vigente é de que ele permaneça sob custódia na sede da PF.


