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Prisão de Bolsonaro gera festa com champanhe e manifestações na sede da PF

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Manifestante comemora prisão de Jair Bolsonaro em frente à sede da Polícia Federal no DF, neste sábado (22/11). (Foto: Instagram)

A sede da Polícia Federal no Distrito Federal foi, neste sábado (22/11), cenário de comemorações e protestos após a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. O clima era de polarização: enquanto opositores celebravam com música e dança, apoiadores do ex-chefe do Executivo também marcaram presença e reagiram com indignação.

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Grupos contrários a Bolsonaro cantaram a música “Vou Festejar”, de Beth Carvalho, e abriram garrafas de champanhe em frente ao prédio da PF, onde o ex-presidente está detido. A prisão é preventiva e não está relacionada ao cumprimento da pena de mais de 27 anos a que Bolsonaro foi condenado em primeira instância por tentativa de golpe após as eleições de 2022.

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A detenção ocorreu por volta das 6h da manhã, no Condomínio Solar de Brasília, localizado no Jardim Botânico. A medida foi autorizada por Moraes como ação cautelar, diante de investigações em andamento. Imagens do local mostram intensa movimentação policial e a presença de manifestantes dos dois lados.

Durante as comemorações, ao menos quatro mulheres estouraram champanhe no momento em que a prisão foi confirmada. O ambiente, no entanto, também foi palco de confrontos verbais entre simpatizantes e críticos de Bolsonaro. Um dos apoiadores chegou a mencionar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, relembrando sua prisão em 2018.

Entre as manifestações, uma mulher enrolada na bandeira do Brasil protestou em silêncio, colando fita na boca. Já o trompetista Fabiano e Silva Leitão Duarte tocou músicas provocativas como “Tá na Hora do Jair Já Ir Embora” e uma marcha fúnebre, ironizando a situação do ex-presidente.

O clima de tensão e festa seguiu ao longo da manhã, refletindo o forte embate político que marca o cenário brasileiro desde as últimas eleições. A prisão de Bolsonaro reacendeu divisões e emoções intensas entre seus apoiadores e opositores.

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