
Jean Paul Prates anuncia saída do PT após 12 anos de militância. (Foto: Instagram)
O ex-senador pelo Rio Grande do Norte e ex-presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, comunicou nesta segunda-feira (24/11) sua desfiliação do Partido dos Trabalhadores (PT), após doze anos de militância. Em uma carta de sete páginas, o político explicou que sua decisão foi motivada por disputas internas e informações falsas que, segundo ele, enfraqueceram seu espaço dentro da legenda.
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Prates destacou que a falta de apoio público do partido durante episódios recentes contribuiu para sua percepção de esvaziamento político. Ele também afirmou que conversas recentes sobre os planos do PT para o Rio Grande do Norte em 2026 confirmaram sua impressão de que sua contribuição dentro do partido havia se tornado limitada.
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Apesar da saída, Prates ressaltou que não guarda ressentimentos e segue comprometido com os princípios que o levaram à política, como a defesa da democracia, justiça social e políticas públicas inclusivas. Ele também sinalizou que continuará no campo progressista e pretende se filiar a outro partido para concorrer ao Senado em 2026.
O ex-presidente da Petrobras fez questão de agradecer à governadora Fátima Bezerra (PT) e de elogiar figuras importantes do partido, como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro da Fazenda Fernando Haddad, Aloizio Mercadante, Henrique Fontana, José Dirceu e o presidente do PT, Edinho Silva.
Jean Paul Prates foi nomeado por Lula para a presidência da Petrobras em 2023, permanecendo no cargo por dois anos. Em 2024, foi demitido pelo presidente, alegando que sua saída foi consequência de boatos e ataques internos vindos de aliados do governo.


