
Encontro passado entre Jair Bolsonaro e Donald Trump reflete alianças políticas que não resistiram ao tempo. (Foto: Instagram)
Um artigo publicado pelo New York Times, escrito por um ex-correspondente do jornal no Brasil, afirma que o país conseguiu enfrentar e superar a pressão imposta por Donald Trump. Apesar das ameaças do presidente americano, Jair Bolsonaro foi preso, e as barreiras comerciais criadas pelas tarifas impostas pelos EUA estão sendo gradualmente desfeitas.
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Enquanto isso, Alexandre de Moraes e sua esposa, Viviane, seguem desfrutando de sua fortuna. Segundo o jornalista Igor Gadelha, o casal adquiriu recentemente uma mansão em Brasília no valor de R$ 12 milhões, o que demonstra que a Lei Magnitsky, que poderia afetá-los financeiramente, não teve impacto prático em suas vidas.
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O momento mais simbólico para os aliados de Bolsonaro ocorreu na Assembleia-Geral da ONU, onde Donald Trump elogiou Lula, destacando a boa relação entre os dois. Trump chegou a se reunir com o presidente brasileiro, reconheceu sua sobrevivência política após a prisão e anunciou a retirada de tarifas sobre produtos brasileiros, mencionando ter sido convencido pelos argumentos de Lula.
O Brasil adotou uma postura estratégica ao separar as negociações comerciais dos conflitos entre Bolsonaro e o STF, que originaram as retaliações americanas. Diferente da China, que optou pelo confronto direto com os EUA, o governo brasileiro preferiu manter-se discreto, sem provocar diretamente Trump.
As tarifas começaram a ser revertidas não tanto por influência do Brasil, mas devido à pressão interna nos EUA causada pela inflação. Ainda assim, empresários brasileiros desempenharam papel importante ao buscar a remoção das barreiras comerciais.
Politicamente, a imagem que prevaleceu foi a de que Lula saiu vitorioso e Bolsonaro, irrelevante. Essa percepção pode influenciar Trump a não interferir nas eleições brasileiras em favor de um candidato da direita.
A confiança cega dos bolsonaristas em Trump se mostrou equivocada. O presidente americano, conhecido por sua falta de lealdade e princípios, tem histórico de abandonar aliados, como demonstrado recentemente ao propor um plano de paz pró-Rússia para a Ucrânia.
Mesmo que novas sanções contra ministros do STF sejam adotadas, o fato permanece: Jair Bolsonaro foi descartado por Donald Trump, que hoje apenas lamenta sua prisão sem demonstrar qualquer apoio efetivo.


