
Aécio Neves durante entrevista após ser empossado como presidente nacional do PSDB. (Foto: Instagram)
Empossado nesta quinta-feira (27/11) como presidente nacional do PSDB, o deputado Aécio Neves (MG) declarou que o partido poderá apresentar um nome próprio para disputar a Presidência da República em 2026. Segundo ele, a legenda não apoiará candidatos que representem a continuidade do governo Lula nem figuras ligadas exclusivamente ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
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Aécio defendeu que, caso o cenário eleitoral se limite a esses dois polos, será necessário que o PSDB tenha coragem de lançar uma alternativa de centro para qualificar o debate político. Ele destacou que o partido deve se posicionar de forma independente e buscar uma candidatura capaz de representar valores centristas.
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O parlamentar também comentou sobre a possível candidatura de Tarcísio de Freitas (Republicanos), atual governador de São Paulo, que é o nome preferido do Centrão para a disputa presidencial. Aécio afirmou que Tarcísio precisará demonstrar alinhamento com posições de centro, e não apenas com as ideias mais radicais do bolsonarismo, para que o PSDB considere apoiá-lo.
Aécio relembrou a eleição de 2022, quando o PSDB optou por não lançar candidatura própria e apoiou Simone Tebet (MDB), indicando seu vice. Para ele, essa decisão foi um grande erro, pois o projeto nacional do partido acabou subordinado aos interesses eleitorais regionais de São Paulo, em torno da candidatura do então vice-governador Rodrigo Garcia.
Mesmo considerando a possibilidade de lançar um nome próprio ao Planalto, Aécio ressaltou que sua prioridade para 2026 será fortalecer a presença do PSDB no Congresso. A meta da sigla é eleger cerca de 30 deputados federais, o que permitirá ao partido ter mais influência nas discussões legislativas.
O presidente do PSDB afirmou que deseja participar de uma aliança de centro, mesmo que o candidato não seja da própria legenda. Ele destacou temas como segurança pública, reforma tributária e educação como pautas centrais para essa articulação política. Segundo Aécio, o partido precisa estar pronto para dialogar e contribuir com propostas concretas para o país.


