
Jorge Messias e Gilberto Kassab durante agendas políticas distintas (Foto: Instagram)
O presidente do PSD, Gilberto Kassab, declarou que não irá direcionar os votos da bancada do partido em relação à nomeação de Jorge Messias, atual advogado-geral da União, para o Supremo Tribunal Federal (STF). Com 13 senadores, o PSD é a segunda maior bancada da Casa e compõe a base de apoio ao governo federal.
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Kassab ressaltou que o partido mantém uma tradição de não impor orientações fechadas nas votações do Congresso. Segundo ele, desde a criação do PSD, a legenda nunca adotou uma posição unificada em votações parlamentares, permitindo liberdade de escolha aos seus integrantes.
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O dirigente revelou que, anteriormente, havia manifestado entusiasmo com a possibilidade de o senador Rodrigo Pacheco, ex-presidente do Senado, ser indicado à vaga no STF. Kassab afirmou que sempre valorizou as qualidades de Pacheco, inclusive considerando-o um nome viável para a Presidência da República, o que, para ele, justificaria também sua presença na Suprema Corte.
Contudo, com a escolha de Jorge Messias pelo presidente Lula, essa possibilidade foi descartada. Kassab reconheceu que a indicação de outro nome inviabilizou, neste momento, o projeto de levar Pacheco ao STF. Ele afirmou compreender que o cenário atual não favorece essa alternativa.
Apesar de não impor uma orientação formal, Kassab contou que compartilhou sua opinião pessoal com senadores do partido que o procuraram. A esses parlamentares, ele declarou apoio à indicação de Jorge Messias para o Supremo.
A sabatina de Jorge Messias está agendada para o dia 10 de dezembro, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), presidida pelo senador Otto Alencar, também do PSD. A votação no plenário do Senado será realizada no mesmo dia.


