
Viatura da Polícia Civil do DF utilizada na Operação Cortina de Fumaça, que combate fraudes bancárias no Distrito Federal. (Foto: Instagram)
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) realizou, na manhã desta quinta-feira (27/11), mais uma etapa da Operação Cortina de Fumaça, conduzida pela Divisão de Análise de Crimes Virtuais (DCV/CORF). A ação tem como alvo uma organização criminosa especializada em fraudes bancárias, cujos integrantes surpreendiam pelas ocupações aparentemente comuns que exerciam no dia a dia.
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De acordo com a PCDF, o grupo era formado por um ex-militar do Exército Brasileiro, uma manicure, uma funcionária de uma rede de fast food e um vendedor. Juntos, eles participavam de um esquema de desvio e movimentação ilegal de dinheiro, esvaziando contas bancárias de vítimas em diferentes regiões do Distrito Federal.
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A investigação avançou após a prisão em flagrante de dois envolvidos, incluindo o ex-soldado, que atuou no 3º Esquadrão de Cavalaria Mecanizado. No momento da captura, eles realizavam saques e pagamentos com valores desviados de uma conta bancária fraudada, gerando um prejuízo de aproximadamente R$ 100 mil para a instituição financeira lesada.
Parte dos recursos foi rapidamente transferida para contas de “conteiros” — indivíduos que cedem suas contas bancárias para movimentar dinheiro ilícito, dificultando o rastreamento pelas autoridades. Em fases anteriores da operação, a polícia já havia apreendido celulares, documentos e registros bancários que ajudaram a mapear a atuação da quadrilha.
Nesta fase mais recente, mandados de busca e apreensão foram cumpridos em cinco localidades do DF: Guará, Vicente Pires, Estrutural, Recanto das Emas e Ceilândia. Durante as ações, foram recolhidos dispositivos eletrônicos, mídias digitais, documentos e dinheiro em espécie.
O material apreendido será analisado para determinar a amplitude das fraudes e identificar possíveis novos envolvidos. A PCDF destaca que crimes desse tipo impactam não apenas as vítimas diretas, mas também o sistema financeiro como um todo, ao aumentar os custos operacionais e comprometer o acesso ao crédito.
A corporação reafirma seu compromisso em combater com firmeza as organizações criminosas que utilizam meios tecnológicos para aplicar golpes no Distrito Federal.


