Iraci Bezerra dos Santos Cruz, de 43 anos, que havia admitido ter matado a enteada de apenas 7 anos, foi localizada sem vida dentro da cela onde estava detida na Penitenciária Feminina do Distrito Federal, conhecida como Colmeia. O corpo foi descoberto por agentes penitenciários por volta das 17h deste sábado (29/11), no momento em que seria entregue a refeição da noite.
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A mulher estava encarcerada desde o dia 21 de novembro, data em que cometeu o crime. De acordo com a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), Iraci enforcou a menina utilizando um cinto, dentro da casa onde moravam, na região da Estrutural, em Brasília. O corpo foi deixado pendurado em uma pilastra da residência.
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A detenta estava em isolamento, cumprindo a chamada “quarentena”, medida adotada para separá-la das demais presas devido à gravidade do caso e à comoção causada. A 20ª Delegacia de Polícia (Gama) está responsável pela investigação da morte, que, até o momento, é tratada como suicídio.
Logo após o assassinato, Iraci se dirigiu espontaneamente à 8ª Delegacia de Polícia, na Estrutural, onde confessou o crime às autoridades. Desde então, permanecia sob custódia enquanto prestava depoimentos.
Na ocasião do crime, a Polícia Militar do Distrito Federal precisou intervir para conter vizinhos revoltados, que tentavam invadir a casa onde a menina foi morta. A área foi isolada até a conclusão da perícia e a retirada do corpo pela equipe do Instituto Médico Legal (IML).
A vítima, descrita por moradores como uma criança afetuosa e calma, teve a morte confirmada ainda no local por socorristas do Corpo de Bombeiros. A PCDF segue com as investigações, tratando o caso como homicídio qualificado, com possíveis agravantes a serem analisados judicialmente.


