O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro determinou que o ator e apresentador Márcio Garcia será responsabilizado diretamente por uma dívida milionária relacionada à academia MG Sete, da qual ele foi sócio oficialmente até 2001. A decisão da 1ª Câmara de Direito Privado foi unânime ao aceitar o pedido de desconsideração da personalidade jurídica da empresa, permitindo que os bens pessoais de Garcia sejam utilizados para quitar o débito da empresa.
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O processo foi movido por Júlio Pignatari Júnior, empresário e amigo de Garcia, que atuou como fiador do contrato de aluguel da academia. Após a quebra do acordo, Júnior foi acionado judicialmente e precisou desembolsar cerca de R$ 1,5 milhão para cobrir a dívida.
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Embora Márcio Garcia tenha declarado sua saída da sociedade em 2001, o tribunal concluiu que ele continuou atuando como sócio de fato. Segundo os autos, ele ainda influenciava nas decisões da empresa e chegou a prometer ressarcir o fiador, incluindo o pagamento de honorários advocatícios.
O relator do caso apontou que Garcia teria ocultado a real situação financeira da academia e simulado sua saída com o objetivo de se livrar das responsabilidades legais. Essa conduta foi interpretada como desvio de finalidade e má-fé, o que levou à reversão da sentença anterior da 42ª Vara Cível e à inclusão do ator no processo de cumprimento da dívida, que hoje ultrapassa R$ 10 milhões.
A equipe jurídica de Márcio Garcia foi procurada para comentar a decisão, mas não respondeu até o fechamento da reportagem. O espaço segue aberto para futuras manifestações do ator ou de seus representantes.


