Lance seu negócio online com inteligência artificial e comece a ganhar dinheiro hoje mesmo com o iCHAIT.COM

Caminhoneiros articulam nova paralisação nacional em meio as divisões internas e apelos políticos

Date:

Grupos de caminhoneiros de diversos estados estão organizando uma paralisação nacional para esta quinta-feira (4/12), mobilização que ganhou força após a falta de resposta do governo a antigas reivindicações da categoria. A iniciativa, no entanto, não é unânime e enfrenta resistência entre lideranças tradicionais e entidades representativas do setor.

Franco Dal Maro, conhecido como Chicão Caminhoneiro e ligado à União Nacional dos Caminhoneiros, esteve no Palácio do Planalto para protocolar um documento com demandas da categoria. Segundo ele, o movimento está sendo conduzido dentro da legalidade, respeitando o direito de greve previsto na Constituição. Chicão foi acompanhado por Sebastião Coelho, desembargador aposentado e pré-candidato ao Senado pelo partido Novo, que declarou estar prestando apoio jurídico ao grupo.

O documento entregue ao governo inclui reivindicações como atualização do piso mínimo do frete, revisão do marco regulatório do transporte, facilitação da regularização de autônomos, linha de crédito de até R$ 200 mil para caminhoneiros negativados, isenção de IPI para renovação da frota e expansão de pontos de parada. Também propõe medidas estruturais, como a criação de um sistema judiciário especializado em transporte e a destinação de carga estatal para caminhoneiros autônomos.

Apesar das declarações de neutralidade política por parte de Chicão, o movimento tem sido impulsionado por discursos alinhados ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Sebastião Coelho, por exemplo, convocou uma paralisação geral em apoio à anistia dos envolvidos nos atos de 8 de janeiro, alegando que apenas serviços essenciais deveriam continuar funcionando.

Entidades como a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) afirmam não reconhecer formalmente a convocação e não receberam comunicados oficiais. Wallace Landim, o Chorão, liderança da greve de 2018, também se distanciou do movimento, criticando seu viés político. Ele afirmou que a categoria está sendo usada para defender interesses partidários.

A lembrança da greve de 2018 — que paralisou o país por dez dias e forçou o governo a conceder subsídios e regulamentações — ainda está viva entre os caminhoneiros. Agora, a nova tentativa de paralisação ocorre em meio a um cenário dividido e politizado, o que gera incertezas sobre sua adesão e impacto.

Share post:

Assine

Popular

Notícias Relacionadas
M5PORTS

Susana Vieira é homenageada na Globo e revela desejo de comandar programa voltado à juventude

Aos 82 anos, Susana Vieira foi homenageada na Calçada...

Susana Vieira é homenageada na Calçada da Fama da Globo e celebra reencontro com colegas

A atriz Susana Vieira, de 83 anos, foi uma...

SuperLua cheia desta noite intensifica emoções e potencializa cocriações

A noite desta quarta-feira promete ser marcada por uma...

Brasil enfrenta a Espanha na semifinal da Copa do Mundo de Futsal Feminino 2025

A Copa do Mundo de Futsal Feminino de 2025...
Translate »