Ashley Summers, uma americana de 35 anos, faleceu após consumir uma quantidade excessiva de água em um curto intervalo de tempo. Durante um passeio com a família no feriado de 4 de julho, ela ingeriu quatro garrafas de 500ml em aproximadamente 20 minutos, totalizando dois litros de água — volume recomendado para um dia inteiro, segundo especialistas.
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De acordo com os parentes, Ashley estava tentando aliviar os sintomas de uma insolação, como tontura e dor de cabeça, quando decidiu beber muita água. No entanto, a atitude teve consequências graves: ela desmaiou e, mesmo sendo levada imediatamente ao hospital, não recobrou a consciência.
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Os médicos diagnosticaram a paciente com hiponatremia, uma condição rara causada pela diluição excessiva do sódio no sangue, o que prejudica o funcionamento das células. Essa intoxicação hídrica pode ser fatal se não tratada rapidamente.
Ashley, que era mãe de duas meninas pequenas, Brooklyn e Brynlee, estava aproveitando um dia de lazer ao ar livre quando começou a se sentir mal após longa exposição ao sol. A tentativa de se reidratar rapidamente acabou sendo fatal.
Segundo a geriatra Maysa Seabra Cendoroglo, do Hospital Israelita Albert Einstein, a hiponatremia costuma afetar com mais frequência idosos ou pessoas com doenças crônicas. Casos tão agudos como o de Ashley são incomuns, mas possíveis diante de uma ingestão descontrolada de água.
O tratamento para esse tipo de intoxicação geralmente envolve a reposição de sódio por via intravenosa e o uso de diuréticos para restabelecer o equilíbrio químico do organismo. Apenas consumir sal não é suficiente para reverter o quadro.
Casos graves de hiponatremia costumam estar ligados a outras enfermidades, como problemas cardíacos ou hepáticos. A morte de Ashley serve de alerta para os riscos do consumo exagerado de água, mesmo em situações de calor extremo.


