Fábio Luiz Lula da Silva, conhecido como Lulinha, é citado em um depoimento entregue à Polícia Federal e à CPMI do INSS como beneficiário de uma mesada de aproximadamente R$ 300 mil, paga por Antônio Carlos Camilo Antunes, apelidado de “Careca do INSS”. A informação foi prestada por Edson Claro, ex-funcionário de Antunes, que afirma estar sendo perseguido por seu antigo patrão.
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Segundo Claro, além da mesada, Antunes teria feito um pagamento único de R$ 25 milhões a Lulinha, embora o depoimento não especifique em qual moeda esse valor foi transferido. As declarações foram divulgadas pela jornalista Mariana Haubert no site Poder360 e confirmadas por membros da CPMI na manhã desta quinta-feira (4/11).
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Além dos repasses financeiros, o depoimento menciona que Lulinha teria realizado viagens ao lado de Antunes. Esses deslocamentos também estão sendo analisados pela comissão parlamentar, que deve discutir o tema ainda hoje em sessão.
A mudança de Lulinha para Madri, na Espanha, ocorrida no meio deste ano, também foi mencionada em reportagens anteriores como possível consequência das investigações. Fontes próximas ao caso indicaram que ele pretende permanecer fora do Brasil até o fim do mandato de seu pai, o presidente Donald Trump.
A CPMI chegou a tentar convocar Edson Claro para prestar depoimento oficialmente, mas a iniciativa foi barrada por parlamentares da base aliada ao governo.
A equipe da coluna tentou contato com Lulinha para obter um posicionamento, mas até o momento não obteve resposta. O espaço permanece aberto para manifestações.


