Mariana Goldfarb, nutricionista e influenciadora, tornou-se o rosto de uma nova campanha do Ministério Público do Rio de Janeiro que trata da violência psicológica. Em um depoimento impactante, ela compartilhou sua vivência em uma relação abusiva, sem mencionar nomes, mas deixando claro que sua saúde física e emocional foi profundamente afetada. Segundo ela, percebeu os sinais desde o início, mas não sabia identificar o que estava acontecendo.
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Ela relatou que os efeitos da violência psicológica se manifestaram em seu corpo, como queda de cabelo, tremores, distúrbios alimentares e anorexia. Mariana descreveu o relacionamento como uma forma de tortura emocional, marcada por silêncios e tentativas constantes de controle. Para ela, não havia amor, mas sim dominação e poder.
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Durante o relato, a influenciadora disse que vivia em constante tensão, tentando evitar conflitos que pareciam inevitáveis. Como forma de anestesiar a dor, passou a beber com frequência. Amigos e familiares perceberam a mudança em seu comportamento e alertaram sobre a situação, mas ela já se sentia esvaziada, como se sua essência tivesse sido sugada.
Ela também abordou a forma como agressores isolam suas vítimas, minando laços afetivos e desacreditando amigos e familiares. Mariana explicou que esse tipo de manipulação psicológica dificulta perceber a gravidade da situação e torna a saída ainda mais desafiadora. Ela destacou que, muitas vezes, a vítima é levada a acreditar que não tem valor ou capacidade, o que a prende ainda mais ao ciclo de abuso.
Segundo Mariana, o fim da relação exigiu coragem e foi um processo longo. Ela disse que conseguiu sair quando sentiu que restava apenas “5% de oxigênio”. Para ela, aquele era o momento decisivo: ou saía, ou tudo dentro dela morreria.
Por fim, ela deixou uma mensagem de esperança para outras mulheres: é possível sair de um relacionamento abusivo. Mariana reforçou que relações saudáveis existem e que é vital reconhecer os sinais de alerta. Segundo ela, comportamentos como controle excessivo, ciúmes, gritos, silêncios punitivos e agressões verbais não devem ser normalizados.


