Durante uma cerimônia em Washington, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, elogiou publicamente Gianni Infantino, presidente da Fifa. O evento aconteceu às vésperas do sorteio da Copa do Mundo de 2026, que será sediada por Estados Unidos, Canadá e México. Trump agradeceu a presença de Infantino e o descreveu como “um grande líder no esporte” e um “grande cavalheiro”.
Em seu discurso, Trump destacou o sucesso da venda de ingressos para o torneio, afirmando que os EUA já haviam vendido mais entradas do que qualquer outro país nesta fase da competição. Segundo dados da Fifa, mais de um milhão de ingressos foram adquiridos por torcedores de 212 países, o que representa um recorde histórico.
O presidente americano também mencionou a expectativa pelo sorteio dos grupos, marcado para sexta-feira (5/12), no John F. Kennedy Center for the Performing Arts. O evento definirá a distribuição das seleções entre as 16 cidades-sede. Trump ainda revelou que a Fifa planeja lançar um prêmio da paz, para o qual ele próprio é apontado como possível vencedor.
A presença e os elogios de Trump a Infantino ocorrem em meio a críticas de observadores que veem uma proximidade excessiva entre o dirigente da Fifa e o governo norte-americano. Infantino já havia comparecido à posse de Trump em 2017 e, em declarações anteriores, chegou a afirmar que o presidente dos EUA merecia reconhecimento internacional por seu papel em negociações de paz no Oriente Médio.
Infantino, que está à frente de sua terceira Copa do Mundo masculina — após Rússia 2018 e Catar 2022 —, não se pronunciou publicamente após as declarações de Trump.


