Marcão do Povo recorreu à Justiça contra Ludmilla depois de ela compartilhar um vídeo criticando sua absolvição das acusações de racismo e lamentando o silêncio do SBT, sua casa na TV. O jornalista insiste que a cantora mentiu ao afirmar que ele foi condenado, por isso acionou a polícia em Barueri (SP).
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O caso remonta a 2017, quando, na Record, durante o “Balanço Geral DF”, Marcão chamou Ludmilla de “pobre macaca”. No documento protocolado pela defesa, a equipe jurídica afirma que a artista distorceu os fatos ao dizer que houve condenação judicial contra o comunicador.
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Segundo a queixa-crime, em 20 de dezembro de 2025 Ludmilla publicou o vídeo que viralizou em vários portais e atribuiu categoricamente o crime de racismo a Marcão, atingindo um público massivo e causando danos à sua imagem.
O advogado do apresentador do “Primeiro Impacto” afirma que a propagação da gravação por diversos veículos reforçou a falsa acusação e gerou grave lesão moral, profissional e reputacional, justificando a apuração penal de todos os envolvidos na divulgação.
Para a defesa, a manifestação de Ludmilla ultrapassou o direito de crítica, pois se tratou de afirmação factual contra Marcão, apresentada como se houvesse sentença definitiva, e não apenas opinião pessoal ou comentário emocional.
O pedido de abertura de inquérito ressalta que o jornalista foi absolvido em primeira instância, teve decisão reformada em grau recursal e, finalmente, obteve no STJ a restauração da absolvição, não existindo condenação penal transitada em julgado.
A representação ainda acusa Ludmilla de calúnia, difamação e injúria, e solicita medidas para evitar o “linchamento público digital” decorrente da divulgação repetida do conteúdo considerado calunioso.


