Frases com teor racista foram pichadas na sede do Diretório Central dos Estudantes (DCE) e em centros acadêmicos do Campus São Paulo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), localizado na Vila Clementino, zona sul da capital paulista. A expressão “Vidas pretas matam” foi registrada em diferentes pontos da universidade, gerando forte repúdio por parte das autoridades acadêmicas.
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A universidade informou que um boletim de ocorrência foi registrado e que, caso o autor das pichações seja identificado como aluno da instituição, ele será submetido às sanções previstas nas normas internas. A Unifesp reiterou seu compromisso com a apuração rigorosa do caso.
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As diretorias do Campus São Paulo, da Escola Paulista de Medicina (EPM), da Escola Paulista de Enfermagem (EPE) e a reitoria divulgaram uma nota oficial condenando o ocorrido. No comunicado, classificaram a frase como discriminatória, ofensiva e incompatível com os princípios da instituição.
O texto da nota destaca que expressões como “vidas pretas matam” violam a dignidade humana e contrariam valores de respeito, inclusão e diversidade que norteiam o ambiente universitário. A Unifesp se define como uma instituição pública, democrática e plural, que valoriza a diversidade étnico-racial, cultural e social como parte essencial da formação dos estudantes.
A universidade também afirmou que adotará medidas para promover o acolhimento e o diálogo com os alunos. As unidades envolvidas, incluindo a Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Políticas Afirmativas (PRAEPA), estão organizando ações para fortalecer políticas inclusivas e combater qualquer forma de discriminação.