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Paciente nos EUA teve infecção por Covid ativa por mais de 776 dias, revelam cientistas

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Imagem ampliada do coronavírus SARS-CoV-2, causador da Covid-19. (Foto: Instagram)

Pesquisadores norte-americanos divulgaram o caso mais duradouro já registrado de infecção ativa por Covid-19. Um homem permaneceu contaminado pelo coronavírus por 776 dias consecutivos. A infecção só chegou ao fim com o falecimento do paciente, que vivia com HIV em estágio avançado e não seguia tratamento adequado.

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O estudo foi publicado na revista científica The Lancet Microbe, em julho, e conduzido por especialistas da Universidade de Boston. Segundo os autores, o sistema imunológico enfraquecido do paciente foi determinante para a permanência do vírus em seu organismo, mesmo após a introdução de antivirais.

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O homem, de 41 anos, começou a sentir sintomas leves como fadiga, dor de cabeça e tosse em maio de 2020. O diagnóstico oficial de Covid-19 só foi confirmado em setembro, quando seu quadro respiratório se agravou. Desde então, apesar de iniciar o tratamento, ele nunca chegou a se recuperar completamente.

A equipe médica realizou coletas frequentes entre março de 2021 e julho de 2022 para analisar a evolução do vírus no corpo do paciente. Foram identificadas 68 mutações, algumas semelhantes às de variantes que surgiram posteriormente em outras partes do mundo.

As análises indicaram que o vírus sofreu adaptações específicas ao organismo do paciente, o que pode ter reduzido sua capacidade de transmissão. Isso explicaria o fato de ele não ter infectado outras pessoas durante o período.

Mesmo assim, exames de PCR continuaram detectando a presença do vírus até dois dias antes de sua morte, embora a causa do óbito não tenha sido diretamente atribuída à Covid-19.

Casos prolongados como esse são raros e geralmente ocorrem em indivíduos com imunidade comprometida, como pacientes com câncer, transplantados ou com HIV sem tratamento. Antes deste, os casos mais longos registrados foram de 613 dias na Holanda e 505 dias no Reino Unido.

Os cientistas alertam que infecções crônicas podem dar origem a novas variantes do vírus. Por isso, recomendam vigilância genômica constante em pacientes imunossuprimidos, para detectar mutações antes que elas se espalhem.

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