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Fundos da Faria Lima são usados para ocultar fortunas e lavar dinheiro, aponta investigação

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Fundos de investimento da Faria Lima, o principal centro financeiro do Brasil, estão sendo utilizados como instrumentos para esconder grandes quantias de dinheiro de origem ilícita, proteger bens de grandes devedores e ocultar os verdadeiros donos dos recursos. As investigações envolvem organizações criminosas como o Primeiro Comando da Capital (PCC), políticos e empresários.

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Uma análise feita pelo portal Metrópoles identificou 177 fundos com características suspeitas: não listados na Bolsa, sem auditoria ou com auditoria comprometida, com poucos cotistas e concentrados em apenas uma empresa. Juntos, esses fundos movimentam R$ 55 bilhões e são alvo de operações da Polícia Federal e da Receita Federal, como a Quasar e a Tank, que investigam lavagem de dinheiro no setor de combustíveis.

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Entre as instituições ligadas a esses fundos estão Altinvest, FIDD, Reag, Trustee, Genial e Planner — algumas investigadas pela polícia, outras citadas em processos judiciais. A Reag, por exemplo, administra 72 fundos em situação de opacidade, totalizando R$ 45 bilhões, sendo que em muitos casos os únicos cotistas são outros fundos, dificultando a identificação dos verdadeiros donos.

Casos emblemáticos envolvem empresários como João Appolinário, da Polishop, e fundos usados por redes como o atacadista Roldão. Há registros de resistência por parte das administradoras em cumprir ordens judiciais para revelar os beneficiários finais dos fundos. Em determinadas situações, mesmo após decisão judicial, descobre-se que o cotista é outro fundo, criando camadas de ocultação.

A Receita Federal estuda medidas para obrigar os fundos a informarem o CPF dos beneficiários finais. A falta de transparência e a estrutura complexa desses fundos criam um ambiente propício para esconder dinheiro de origem criminosa ou blindar patrimônios em disputas judiciais.

As empresas envolvidas negam qualquer relação com atividades ilícitas. A Reag afirmou atuar dentro da legalidade e que seu fundador já vendeu a participação na empresa. A Planner e a Trustee alegam seguir normas da CVM e do Banco Central. O Banco Genial disse ter renunciado à administração de fundo suspeito, e o Roldão negou relação com o fundo proprietário de imóvel investigado. Já a Altinvest repudiou qualquer ligação com o crime organizado. A FIDD não se pronunciou, e a Polishop preferiu não comentar.

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