Durante seu discurso na Assembleia Geral da ONU, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, revelou que teve um breve encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com Trump, os dois se abraçaram e concordaram em se reunir na próxima semana para discutir as tarifas comerciais impostas ao Brasil.
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O encontro ocorreu logo após Lula deixar o plenário, onde havia feito um discurso crítico aos “ataques sem precedentes” às instituições brasileiras. Essas declarações vieram um dia depois de o governo americano intensificar sanções contra o Brasil em resposta à condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro.
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Com tom descontraído, Trump afirmou que aprecia Lula e que “só faz negócios com pessoas de quem gosta”. Ele relatou que o encontro durou cerca de 20 segundos, mas que houve uma “excelente química” entre os dois líderes, o que considerou um bom presságio para futuras negociações.
Apesar dos elogios, Trump também criticou duramente o sistema judicial brasileiro, acusando o país de censura, perseguição a críticos políticos e corrupção institucional. Segundo ele, essas práticas resultaram nas pesadas tarifas impostas pelos EUA como forma de retaliação.
Em sua fala, Trump também se voltou a temas internacionais e domésticos, dizendo que encerrou sete guerras sem apoio da ONU e defendendo que deveria receber o Prêmio Nobel da Paz. Ele ainda acusou a ONU de agravar problemas globais, citando a imigração descontrolada como exemplo.
Por sua vez, Lula condenou o que chamou de “sanções arbitrárias” e defendeu a soberania e a democracia brasileiras como princípios inegociáveis. O presidente brasileiro também criticou a atuação internacional dos EUA, embora sem mencionar diretamente Trump.
A troca de gestos entre os dois presidentes ocorre em meio a uma crescente tensão diplomática entre os países, marcada por acusações mútuas e medidas econômicas punitivas. A reunião prometida para a próxima semana pode ser decisiva para redefinir o tom dessa relação.