
Henrique Otávio Oliveira Velozo, ex-policial militar acusado de matar o lutador de jiu-jítsu Leandro Lo em 2022, será transferido do Presídio Militar Romão Gomes para uma penitenciária comum. A decisão foi tomada pela Justiça de São Paulo nesta quinta-feira (2/10), como parte do andamento do processo criminal contra ele.
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A juíza Fernanda Perez Jacomini, da 1ª Vara do Júri da Capital, atendeu a um pedido do Ministério Público de São Paulo (MPSP) e determinou que Velozo seja encaminhado a uma unidade prisional que garanta sua integridade física. A magistrada ressaltou a necessidade de mantê-lo separado dos demais detentos, considerando sua condição de ex-integrante da Polícia Militar.
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No final de setembro, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), oficializou a demissão de Velozo por meio de publicação no Diário Oficial. Antes disso, em junho, o ex-tenente já havia sido exonerado de suas funções pela Justiça Militar.
O crime ocorreu em agosto de 2022, durante um show em um clube da capital paulista. Leandro Lo, campeão mundial de jiu-jítsu, foi baleado na cabeça após uma discussão com Velozo. O policial teria se aproximado da mesa do lutador com uma garrafa, foi imobilizado por Lo e, ao se levantar, sacou uma arma e atirou.
O acusado foi preso em flagrante e indiciado pela Polícia Civil. O Ministério Público apresentou denúncia por homicídio qualificado, apontando três agravantes: motivo torpe, uso de meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima.
Apesar das acusações, a defesa de Velozo sustenta que ele agiu em legítima defesa. O caso segue em tramitação na Justiça paulista, com atenção especial às circunstâncias e à repercussão do crime.