Hamas e Israel chegaram a um entendimento para encerrar de forma permanente o conflito na Faixa de Gaza, que já durava dois anos. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (9/10) por Khalil al-Hayya, líder da delegação de negociadores palestinos no Egito, marcando um passo decisivo para a paz na região.
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Segundo al-Hayya, o grupo islâmico recebeu garantias dos principais mediadores — Estados Unidos, Catar e Egito — de que os termos do acordo serão respeitados por Israel. Ele ressaltou que a guerra chegou ao fim e que os esforços agora se concentram na consolidação dos direitos palestinos e na criação de um Estado independente com Jerusalém como capital.
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Como parte inicial do pacto, está prevista a libertação de reféns israelenses mantidos em Gaza, em troca da soltura de aproximadamente 2 mil prisioneiros palestinos detidos por Israel. Também está acordada a retirada progressiva das forças israelenses da região e o início da entrada de ajuda humanitária no território.
O entendimento foi alcançado após a assinatura da primeira etapa do plano de paz proposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na quarta-feira (8/10). O plano foi construído com apoio dos mediadores internacionais e é visto como uma oportunidade histórica para estabilizar a região.
Apesar do anúncio, a implementação total do acordo ainda depende da aprovação do Gabinete de Segurança de Israel. A expectativa é que, com o apoio internacional e a pressão diplomática, o processo avance nas próximas semanas.
A comunidade internacional acompanha de perto os desdobramentos, considerando o cessar-fogo um passo essencial para a reconstrução de Gaza e para o avanço de negociações políticas mais amplas no Oriente Médio.