Durante uma reunião com o presidente argentino Javier Milei, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou que o grupo palestino Hamas precisa entregar suas armas de forma voluntária. Caso contrário, Washington tomará medidas para desarmá-lo à força. A fala de Trump ocorreu em meio à escalada de tensão na Faixa de Gaza, durante a primeira etapa de um acordo de cessar-fogo.
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Trump afirmou ter enviado a mensagem ao Hamas por meio de intermediários e relatou que o grupo teria se comprometido a cooperar. “Conversei com o Hamas e disse: vocês vão se desarmar, certo? Eles responderam: ‘Sim, senhor, vamos nos desarmar’”, contou o presidente.
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O plano de paz proposto pelos Estados Unidos prevê que o Hamas abandone o controle da Faixa de Gaza e entregue suas armas. Em troca, o projeto oferece possibilidades de anistia para alguns integrantes do grupo, visando facilitar uma transição política e de segurança na região. Apesar disso, o Hamas ainda não declarou publicamente que aceitará os termos.
Na mesma ocasião, Trump anunciou que a “fase dois” do acordo de cessar-fogo já está em andamento. No entanto, a implementação do plano tem enfrentado dificuldades. No início da semana, o Hamas libertou os últimos reféns israelenses vivos, enquanto Israel respondeu soltando prisioneiros palestinos, conforme os termos do cessar-fogo intermediado por representantes ligados à Casa Branca.
Israel, por sua vez, endureceu as restrições à entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza após alegar que o Hamas não devolveu todos os corpos dos reféns mortos. Organizações humanitárias alertam que as limitações agravam ainda mais a crise de abastecimento, saúde e abrigo na região.
Nesta quarta-feira (15/10), o Hamas entregou os corpos de mais dois reféns, que foram transferidos para a Cruz Vermelha, responsável pelo transporte até Israel. Com isso, o total de corpos devolvidos pelo grupo chega a nove, em meio às exigências de Israel por respostas concretas sobre os desaparecidos.