O ministro da Casa Civil, Rui Costa, convocou uma reunião emergencial no Palácio do Planalto na noite desta terça-feira (28/10) para tratar da operação policial nos complexos do Alemão e da Penha, na zona norte do Rio de Janeiro, que resultou em pelo menos 64 mortes. O governador do Rio, Cláudio Castro, criticou a atuação do governo federal, alegando estar lidando sozinho com a crise.
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Participam do encontro, além de Rui Costa, o vice-presidente Geraldo Alckmin — que está como presidente interino na ausência de Lula — e os ministros Sidônio Palmeira (Comunicação Social), Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais) e José Múcio (Defesa). A reunião ocorre em meio à escalada de violência no estado.
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Também estão presentes representantes da Polícia Federal e do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Mais cedo, o titular da pasta, Ricardo Lewandowski, declarou que o governo federal tem colaborado com o estado dentro das suas capacidades, e que nenhuma solicitação feita por Cláudio Castro foi recusada.
Lewandowski destacou que as forças federais atuam como parceiras, e não subordinadas às polícias estaduais. Segundo ele, o apoio ao Rio está sendo prestado conforme a demanda e os meios disponíveis, deixando claro que há cooperação entre os entes federativos.
Antes da reunião no Planalto, Alckmin já havia se encontrado com Rui Costa e Sidônio Palmeira no Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, para discutir os desdobramentos da operação. A preocupação com a segurança pública e a repercussão do caso mobilizaram os principais nomes do governo.
Alckmin permanece como presidente interino até o retorno de Lula, que está em viagem à Malásia e deve desembarcar em Brasília ainda na noite desta terça. Durante o voo, o presidente esteve sem contato com a equipe de governo.
A operação desta terça-feira já é considerada a mais letal da história do estado do Rio de Janeiro, aumentando a pressão sobre o governo federal para se posicionar de forma mais contundente diante da crise.


