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Congresso dos EUA aprova liberação de arquivos sobre Epstein com apoio de Trump

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Deputada americana discursa em frente ao Capitólio em apoio ao projeto ‘Epstein Files Transparency Act’, que visa divulgar documentos do caso Jeffrey Epstein. (Foto: Instagram)

O Congresso dos Estados Unidos aprovou quase por unanimidade um projeto de lei que determina a divulgação dos arquivos relacionados ao caso Jeffrey Epstein. A medida foi aprovada por 427 votos a 1 na Câmara dos Representantes e de forma unânime no Senado, em um momento raro de concordância entre democratas e republicanos.

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Embora a votação no Senado estivesse prevista para ocorrer após o feriado de Ação de Graças, o líder da maioria, John Thune, decidiu não alterar o texto, citando o compromisso do presidente Donald Trump em sancionar rapidamente a proposta.

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Com a sanção presidencial, o Departamento de Justiça deverá liberar os documentos em até 30 dias, excetuando apenas informações que revelem a identidade de menores ou que envolvam investigações em curso. Entretanto, há incertezas sobre a celeridade dessa liberação, já que alguns parlamentares republicanos expressaram receio de que investigações adicionais ordenadas por Trump, focadas em possíveis elos de Epstein com figuras do Partido Democrata, possam atrasar o processo.

O deputado Thomas Massie alertou que essas investigações poderiam ser usadas como justificativa para impedir a divulgação imediata. Já Marjorie Taylor Greene, que rompeu com Trump por apoiar a liberação dos arquivos, teme que os documentos fiquem “paralisados”. Apesar disso, o Departamento de Justiça tem autonomia para publicá-los quando quiser.

O caso Epstein voltou ao centro do debate político após a revelação de e-mails e depoimentos que mencionam Trump. Em uma mensagem de 2011, Epstein alegava que o presidente passou “horas” com uma menor em sua residência. Outra mensagem, de 2019, dizia que Trump “sabia das garotas” envolvidas na rede de exploração sexual. Trump nega envolvimento e diz ter cortado relações com Epstein em 2004.

Durante coletiva na Casa Branca, Trump reagiu com hostilidade a perguntas sobre o caso, chamando uma repórter da ABC de “horrível” e ameaçando retirar a licença da emissora. Mais cedo, no Air Force One, insultou uma jornalista da Bloomberg ao ser questionado sobre o escândalo.

As vítimas do esquema de Epstein exigem que os documentos venham a público como forma de justiça. Annie Farmer, uma das sobreviventes, afirmou que foram traídas por instituições ao longo de décadas. Sua irmã, Maria Farmer, foi a primeira a denunciar Epstein, ainda em 1996. As investigações revelam que Epstein abusou de dezenas de meninas, muitas delas menores, entre 2002 e 2005, em propriedades nos EUA. Ele morreu na prisão em 2019, e sua cúmplice, Ghislaine Maxwell, cumpre pena de 20 anos.

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