O presidente do INSS, Gilberto Waller Júnior, encaminhou um pedido ao ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, solicitando a exoneração de Lea Bressy Amorim de sua função de diretora e também do posto de presidente substituta do órgão. A solicitação foi feita por meio de um ofício enviado na última sexta-feira (14/11).
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No documento, Waller Júnior aponta que Lea Bressy mantém uma relação próxima com Alessandro Stefanutto, ex-presidente do INSS, que foi preso recentemente na nova etapa da Operação Sem Desconto. A investigação apura um esquema de fraude em aposentadorias e pensões, revelado pelo portal Metrópoles.
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Waller enfatizou que, como ocupante de um cargo estratégico, Lea Bressy deveria ser afastada para garantir o total apoio às investigações em andamento. Além de ser presidente substituta, ela também é responsável pela Diretoria de Tecnologia da Informação do instituto.
Na mesma data, a coluna revelou que Lea Bressy criticou a cobertura da imprensa sobre a Operação Sem Desconto, após a deflagração da primeira fase da investigação em abril. Em mensagens obtidas pela reportagem, ela acusou os veículos de comunicação de promoverem uma “espetacularização” do caso e julgamentos precipitados contra servidores afastados.
Stefanutto foi preso na quinta-feira (13/11) pela Polícia Federal, acusado de receber pagamentos mensais de R$ 250 mil oriundos da organização criminosa que atuava dentro do INSS.
A solicitação de exoneração de Lea Bressy ocorre em meio a uma crise interna na pasta da Previdência. Recentemente, o ministro Wolney Queiroz aproveitou o período de férias de Waller para implementar mudanças no comando do órgão, o que aumentou o clima de tensão entre os dois.
Até o momento, nem o ministro Wolney Queiroz nem Lea Bressy se manifestaram sobre o pedido de exoneração encaminhado por Gilberto Waller.


