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Crise entre Lula e Câmara explode após aprovação do PL Antifacção

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Crise institucional entre Planalto e Câmara se intensifica após aprovação do PL Antifacção. (Foto: Instagram)

A recente aprovação do Projeto de Lei Antifacção pela Câmara dos Deputados acentuou um embate institucional entre o Palácio do Planalto e a presidência da Casa. O que deveria ser uma iniciativa conjunta contra o crime organizado acabou se tornando um foco de tensão, com o presidente Lula acusando o texto aprovado de enfraquecer a Polícia Federal. Por sua vez, o presidente da Câmara, Hugo Motta, rebateu com acusações de desinformação por parte do Executivo.

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O estopim da crise veio após a aprovação do texto-base na última terça-feira (18). Lula criticou duramente as mudanças feitas pelo relator Guilherme Derrite, atualmente licenciado do cargo de secretário de Segurança de Tarcísio de Freitas. Segundo o presidente, o projeto perdeu pontos essenciais e compromete a autonomia investigativa e financeira da Polícia Federal, o que poderia prejudicar o combate ao crime.

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O principal argumento do governo, também defendido pelo ministro Fernando Haddad, é que o texto retira da União o controle exclusivo sobre os bens apreendidos do crime, dividindo-os com os estados. Isso, na visão do Planalto, compromete o financiamento da Polícia Federal e fortalece as polícias estaduais, que estariam mais sujeitas a pressões políticas locais.

Hugo Motta, por sua vez, respondeu com firmeza. Em declarações públicas, acusou Lula de disseminar informações falsas e afirmou que o governo se afastou do consenso ao rejeitar o projeto. Para Motta, a proposta representa um novo marco legal no combate ao crime, e as críticas do Executivo seriam tentativas de distorcer seu conteúdo.

Nos bastidores, analistas enxergam a proposta como uma tentativa de blindar a classe política. A retirada de recursos da PF — órgão que costuma investigar crimes de corrupção envolvendo políticos — e o fortalecimento das polícias estaduais seriam estratégias para reduzir o alcance das grandes operações federais.

A escolha de Guilherme Derrite como relator também levanta suspeitas. Considerado um aliado fiel da ala bolsonarista, sua atuação é vista como parte de um plano para enfraquecer o Ministério da Justiça e transferir o protagonismo da segurança pública para governos estaduais alinhados à direita.

Diante da situação, o governo aposta no Senado para reverter as mudanças. A relatoria agora está com Alessandro Vieira, e o Planalto tenta convencer os senadores de que o texto atual favorece tanto o crime organizado quanto a impunidade de figuras políticas. A segurança pública, assim, torna-se peça-chave no tabuleiro político de 2025 e possível tema central nas eleições de 2026.

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