
Bolsonaro é levado pela PF após nova ordem de prisão (Foto: Instagram)
A prisão de Jair Bolsonaro, ordenada pelo ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF) neste sábado (22), gerou forte reação entre seus aliados políticos. A medida foi tomada após solicitação da Polícia Federal e resultou na condução do ex-presidente à superintendência da PF em Brasília.
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O deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do PL na Câmara, classificou a decisão como uma perseguição política. Em publicação na rede X, ele defendeu que Bolsonaro não cometeu crimes, promoveu redução de impostos e aumentou a arrecadação do governo. Para ele, a prisão representa “a maior perseguição política da história do Brasil”.
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Carol de Toni (PL-SC), líder da minoria na Câmara, também se manifestou, chamando a prisão de “um dos maiores absurdos” cometidos pela Justiça brasileira. Ela afirmou que Bolsonaro é inocente e que o processo contra ele seria nulo. A deputada prometeu continuar lutando contra o que considera uma injustiça.
Outro que criticou duramente a decisão foi o deputado federal Marcel Van Hattem (Novo-RS), que publicou um vídeo de quase 10 minutos nas redes sociais. Ele pediu uma reação firme do Congresso Nacional para conter o que chamou de abusos e ilegalidades contra a oposição ao governo Lula e ao PT.
Antes da prisão preventiva, Bolsonaro já cumpria prisão domiciliar desde agosto por violar medidas cautelares de outro processo. A nova ordem de prisão foi solicitada pela PF com o argumento de preservar a ordem pública.
A operação foi realizada nas primeiras horas da manhã, por volta das 6h, quando agentes da PF chegaram à residência de Bolsonaro. Sem uso de algemas ou exposição midiática, ele foi levado à sede da corporação na capital federal.
No mês anterior, Bolsonaro foi condenado a 27 anos e três meses de prisão por comandar uma tentativa de golpe com o objetivo de se manter no poder. Diversos aliados também foram sentenciados no mesmo processo.


