Segundo Vitalik Buterin, criador do Ethereum, as criptomoedas mais valiosas do mundo enfrentam uma ameaça até então considerada de ficção científica: a computação quântica pode quebrar a criptografia que mantém Bitcoin e Ethereum seguros já em 2028. Ele afirmou que “as curvas elípticas vão morrer”, referindo-se aos algoritmos que protegem carteiras e transações desses ativos digitais.
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Atualmente, as redes cripto dependem de assinaturas digitais baseadas em curvas elípticas (ECDSA), consideradas praticamente invioláveis por computadores comuns. Mas Buterin alertou que, com a evolução acelerada de computadores quânticos, esse pilar pode ruir em poucos anos — o que deixaria carteiras vulneráveis e fundos em risco de serem esvaziados em horas.
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Se o cenário se concretizar, as implicações seriam explosivas: não apenas a queda de Bitcoin e Ethereum, mas um efeito dominó em infraestrutura financeira, fintechs e ativos digitais dependentes dessas redes. Alguns analistas já calculam que a confiança no setor poderia ruir e provocar perdas bilionárias.
Mas os especialistas também ponderam que tal ameaça ainda é teórica: hoje nenhum computador quântico possui escala para quebrar a criptografia usada pelos blockchains. A questão passa a ser: temos tempo para nos preparar? Buterin aparentemente acredita que não muito.
Em resposta, a comunidade cripto monitora de perto protocolos de “cripto pós‐quântica”, algoritmos resistentes à computação quântica que poderiam substituir os modelos atuais. Atualizações profundas na rede Ethereum já estariam sendo planejadas para mitigar o risco.
Para o investidor comum, a mensagem é clara: mesmo que o perigo não seja imediato, a janela de supervisão está aberta. Não se trata apenas de “esperar” a crise — mas de acompanhar se projetos e carteiras migram para segurança quântica antes que seja tarde demais.


