
Bolsonaro é visto dentro do carro após decisão de prisão preventiva. (Foto: Instagram)
A equipe jurídica de Jair Bolsonaro (PL) reagiu com surpresa à decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a prisão preventiva do ex-presidente na manhã deste sábado (22/11). Os advogados classificaram a medida como "profundamente perplexa" e prometeram tomar providências legais para reverter a decisão.
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Os defensores Celso Vilardi e Paulo Amador da Cunha Bueno destacaram que a saúde de Bolsonaro inspira cuidados e que a prisão poderia colocar sua vida em risco. Eles anunciaram que irão apresentar um recurso para tentar reverter a ordem de prisão preventiva.
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Segundo a Polícia Federal, o pedido de prisão foi motivado por uma vigília realizada em frente à casa de Bolsonaro, organizada por seu filho, o senador Flávio Bolsonaro (PL), o que poderia indicar risco de fuga. A corporação entende que a mobilização poderia servir como cobertura para uma eventual tentativa de evasão.
A defesa argumenta que a detenção se baseia em uma reunião de cunho religioso, o que, segundo eles, fere o direito constitucional de livre reunião garantido pela Carta Magna de 1988. Para os advogados, o episódio não justifica uma medida tão extrema como a prisão preventiva.
Após ser detido, Bolsonaro foi encaminhado à Superintendência da Polícia Federal no Distrito Federal. Lá, ele permanecerá, por ora, em uma cela especial, em função de sua condição de ex-chefe de Estado.


