
Ministro Alexandre de Moraes determina explicações sobre tentativa de sabotagem de tornozeleira eletrônica por Bolsonaro. (Foto: Instagram)
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu um prazo de 24 horas para que a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) justifique a tentativa do político de danificar sua tornozeleira eletrônica. A ordem foi emitida após a divulgação de informações apontando que Bolsonaro tentou alterar o equipamento de monitoramento.
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Segundo os relatos, Bolsonaro admitiu à diretora-adjunta da Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape-DF) que utilizou um ferro de solda para tentar queimar a tornozeleira. A Procuradoria-Geral da República (PGR) também foi acionada por Moraes e deverá se manifestar no mesmo prazo.
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A diretora relatou que, por volta da meia-noite, a equipe de escolta recebeu um alerta de violação do equipamento. Diante disso, os agentes solicitaram que Bolsonaro comparecesse para apresentar a tornozeleira e esclarecer o ocorrido.
Ao ser questionado pela diretora Rita sobre o que havia acontecido, Bolsonaro respondeu de forma direta: “Meti um ferro quente aí. Curiosidade”. Quando ela indagou que tipo de ferro havia sido usado, o ex-presidente explicou que se tratava de um ferro de soldar, mas afirmou que não chegou a romper a pulseira.
O episódio levou à prisão preventiva de Bolsonaro, determinada por Moraes na manhã do mesmo sábado. A decisão foi tomada com base na tentativa de interferência no equipamento de monitoramento, considerado uma violação das medidas impostas pela Justiça.


